sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

PESQUISADORES DA UFRN DESCOBREM ESPÉCIE DE PEIXE NO SERTÃO POTIGUAR

Parotocinclus seridoensis é uma espécie endêmica do rio Piranhas-Açu.O artigo foi publicado na revista Ichtyology,especializada na área.

Pesquisadores da Universidade Federal do rio Grande do Norte(UFRN)anunciaram a descoberta de uma nova espécie de peixe na bacia do rio Piranhas-Açu,na região do Seridó do estado,e parte da Paraíba.De acordo com a pesquisa coordenada pelo professor Sérgio Maia Queiroz Luna,da UFRN,o Parotocinclus seridoensis foi identificado como uma espécie endêmica(que só existe nessa região).O artigo foi publicado no último dia 27 de Dezembro na revista Neotropical Ichtyology,especializada na abordagem do assunto sobre peixes de regiões neotropicais.Cerca de 20 pessoas participaram do projeto.Colaboraram também o professor Heraldo Antônio Britski,do museu de zoologia da (MZUS),
Universidade de São Paulo,o pesquisador Telton Ramos,da fundação de apoio à pesquisa do estado
do Rio Grande do Norte(FAPEM),o pesquisador em ictiologia(ramo da biologia que estuda os peixes)Heraldo Antônio Britski,do museu de zoologia da universidade de São Paulo(MZUSP),e o
então aluno de graduação da UFRN,Luciano Barros Filho.A pesquisa financiada pelo Conselho
Nacional de Desenvolvimento Cientifíco e Tecnológico(CNPq).Ao G1,Luciano explicou que a
pesquisa aconteceu no período de um ano,entre 2012 e 2013.Começamos as pesquisas ainda em
2012.O objetivo era fazer um levantamento das espécies existentes nas bacias que farão parte da
transposição do rio São Francisco,dentre elas a do Piranhas-Açu,contou.O pesquisador explicou
que o Parotocinclus seridoensis foi encontrado em boa parte do leito do Piranhas-Açu,com maior
concentração no alto da bacia,em uma região que fica no município de Caicó,na região Seridó do
RN.Faziamos coletas em toda bacia.Com a pesquisa constatamos que a espécie é endêmica da
região,o que pode colocá-la na lista daquelas que estão ameaçadas de extinção já em 2014,disse
Luciano.De acordo com Luciano,a pesquisa é importante pois a região onde a nova espécie foi
descoberta ainda é pouco conhecida. É uma região que foi pouco estudada e que ainada pode ter
outras espécies em situação semelhante.Precisamos estudar mais essas bacias hidrográficas,falou
o pesquisador.

Esta matéria foi retirada do G1 Portal de noticias da Globo

Por Arthur Barbalho




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George Stephenson Batista em trabalho de campo.

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